O NADO
Era longe,
tão longe,
mas tão longe,
que o gê,
em viagem,
não aguentou,
não deu conta
de che
Passou a bola
ao jota,
que a levou —viajei—
até o i
de fim.
No eme,
barquei de volta.
Nunca tinha andado
nesse tipo de barco,
um arco com uma bandeira atrás.
Eu,
tal qual agora,
à toa
na proa,
olhando
a imensidão sem fim de água,
escrita com gê.
Pulei.
Forjando nadar,
não fingindo,
afoguei.
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