NÃO QUER DIZER NADA
Pego o papel.
Papel é nada sem caneta.
Seguro o papel.
Pego a caneta com a outra mão,
sem usar não,
para o papel não escapar.
Tenho nada em mente para escrever.
Somente esses dois personagens.
Três.
Já saíram algumas frases.
Entraram.
Percebo
que não tinha nada
em mente
para escrever.
Já é
alguma coisa.
Obrigado
à função
de não
com a junção
de nada.
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