NO CAMINHO DO POETA, A PEDRA
O poeta andava, andava, andava
até que,
no meio do caminho, tinha uma pedra.
O poeta parou,
chutou a pedra adiante
e seguiu em frente.
O poeta andou, andou, andou
até que,
no meio do caminho, tinha a mesma pedra novamente.
O poeta parou,
chutou a pedra adiante
e seguiu em frente.
O poeta andou, andou, andou
até que,
no meio do caminho, tinha aquela mesma pedra novamente.
O poeta não parou.
Passou pela pedra.
Deixou a pedra para trás.
Tinha uma pedra no meio do caminho...
Não tem mais.
A PEDRA FORA DO CAMINHO DO POETA
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